10/02/2014
No último sábado, 8, o Registro.br disponibilizou 385,2 mil endereços de internet para compra. Esse tipo de ação ocorre três vezes por ano, quando a entidade libera domínios que ficaram disponíveis para compra por falta de renovação dos donos, cancelamento por solicitação ou devido à constatação de irregularidades cadastrais.A lista com os endereços disponíveis ficará no ar por 15 dia (ou seja, até 23 de fevereiro).Para adquirir um domínio basta seguir os passos descritos no tutorial do Registro.br, que pode ser conferido neste link. O cadastramento envolve solicitações de documentos e o pagamento de taxas para cada domínio requerido - cada titular pode se candidatar a até 20 nomes.Entidades com diferenciais conseguem vantagens no processo. Por exemplo, se houver registro de uma marca idêntica a um domínio disponível, isso pode ser informado ao Registro.br para facilitar a liberação.As respostas sobre os pedidos saem a partir do dia 23. Caso haja apenas um pretendente, o domínio é liberado instantaneamente; se houver mais de um, o endereço não é liberado, voltando aos registros para a próxima chamada - a menos que um dos requerentes apresente um diferencial.Para conferir a lista, clique aqui.
Uma churrasqueria que só precisa da luz solar para assar os alimentos é a invenção do norte-americano David Wilson. O modelo pode alcançar temperaturas de até 230°C.Wilson é professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Foi lá que ele desenvolveu a tecnologia capaz dar autonomia de 25 horas de uso da churrasqueira. Além disso, a energia pode ser armazenada, garantindo a festa até à noite. O produto foi idealizado enquanto o professor estava na Nigéria. É comum o uso de fogão à lenha na região e ele percebeu os riscos que a inalação do carvão podem oferecer à população local. Além disso, há diversos relatos de mulheres que são estupradas no caminho que percorrem para conseguir a lenha. Batizada de Wilson Solar Grills, a churrasqueira elimina a necessidade de utilizar carvão, consequentemente, significa menos poluição, menos desmatamento e mais saúde. De forma que sua ideia pode ser uma alternativa viável para comunidades mais isoladas, que recebem o calor do sol em abundância diariamente. A churrasqueira ainda é um projeto e não há previsão de ser comercializada.
Com capacidade para apenas duas pessoas, o helicóptero sustentável, da E-volo, teve seu primeiro voo em terras europeias. Um dos fatos que chamou atenção foi o silêncio em sua decolagem.Batizado de Volocóptero, o veículo possui 18 hélices, que substituem o tradicional motor a combustão. Tendo como missão ser seguro e menos poluente do que os helicópteros atuais.Pesquisadores da Universidade de Stuttgart, na Alemanha, realizaram diversas simulações antes do voo. Entretanto, não foi possível testar os ruídos e vibrações, que são comuns nos veículos tradicionais, devido sua estrutura complexa, design leve e feito de fibra de carbono.Nesse quesito, os desenvolvedores tiveram uma grata surpresa: nem um sinal de vibração foi capturado. O que ainda torna o Volocóptero mais confortável do que os modelos tradicionais.Entre as vantagens do veículo, destacada pela E-volo, está o custo operacional baixo e baixa manutenção. De acordo com o site Inovação Tecnológica, o Volocóptero já possui recursos suficientes para produzir em escala.
21/11/2013
Depois de mais de um ano aconteceu a 4ª Edição do Clubinho – Amigos da House no dia 30 de Novembro. Como previsto, a Festa começõu às 16h em ponto e não teve hora para acabar. Os DJs Convidados mandaram bem demais. •Serginho Paschual •Talles Oliveira •Junior Galvani •Décio Deep •Dudu Palandre •Jota •Pedro (Perfect Fusion) •Christina Stilk •Lovato Organizadores: Junior Galvani, Talles Pinheiro Oliveira , Pedro Henrique, Dudu Anhanguera Palandre, Fernando Lovato , Alexandre Rosa, Ricardo Bachim Galvani, Rubens Galvani e Luisão Nadaleto. Obrigado pela presença de todos e até a proxima.Confira as fotos.
25/10/2013
É um debate no qual as partes interessadas não sabem exatamente o que querem, mas sim o que não querem. A interrogação de como gerenciar a internet – e quem deve fazê-lo – ganhou corpo após as revelações de espionagem na rede vazadas por Edward Snowden, ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional americana (NSA, na sigla em inglês). Mas até agora, mais propostas foram rejeitadas do que bem recebidas, indicando a complexidade dos interesses envolvidos em um debate que está sendo impulsionado em parte pelo Brasil. Em uma discussão promovida pelo centro de estudos Wilson Center, em Washington, um painel de especialistas trouxe à tona a variedade de questões presentes na discussão. É possível conciliar a tarefa dos governos de patrulhar a rede em busca de potenciais terroristas com as liberdades fundamentais e o direito à privacidade das sociedades ocidentais? Solução brasileira "Ainda não há nenhuma proposta concreta sendo discutida", disse o conselheiro da corporação americana encarregada de atribuir domínios, o ICANN, Jamie Hedlund. Falando à BBC Brasil após o evento, ele disse que "uma forma de fazer isso seria chegando a um modelo de política nacional que possa ser implementado em todos os países". Até o episódio envolvendo a NSA, os EUA podiam sem grande polêmica ser considerados um exemplo neste tipo de discussão. A legislação americana de privacidade no setor de telecomunicações data dos anos em que procurou-se evitar a repetição dos excessos cometidos pelos serviços de inteligência do governo durante o governo do ex-presidente Richard Nixon (1969-1974). Mas a polêmica da NSA erodiu a liderança no tema – opinião comum entre analistas americanos –, e a internet coloca na equação uma realidade que ultrapassa fronteiras, requerendo ações mais coordenadas em nível internacional. Voz ativa na discussão, a presidente Dilma Rousseff não esconde que pretende fazer do marco civil da internet brasileiro uma inspiração para um arranjo semelhante que gerencie o funcionamento da rede no mundo. Entre os pontos incluídos no projeto de marco civil da internet estão a garantia de neutralidade da rede – ou seja, que todos os dados da internet possam ser acessados sem distinção de conteúdo -, a garantia de privacidade dos usuários, salvaguardas aos dados pessoais dos internautas e uma regulamentação estabelecendo em que situações conteúdo pode ser retirado da rede. Dilma anunciou uma conferência no Brasil em abril do ano que vem com o intuito de promover discussões para chegar a uma internet "aberta, democrática e participativa". “Defendemos (…) que haja marco civil multilateral para governança e uso da internet. Isso implicaria numa discussão sobre a proteção dos dados da internet para impedir que qualquer movimentação de combate ao terrorismo (…) seja usada como álibi para guerra cibernética”, disse a presidente nesta quinta-feira em entrevista à rádio Itatiaia. A linha será defendida pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, durante o Fórum Internacional de Governança da Internet (IGF), uma iniciativa da ONU cuja reunião anual está ocorrendo em Bali, na Indonésia, até o fim desta semana. Polêmica Entretanto, um ponto na proposta do governo que está em tramitação no Congresso Nacional, com o objetivo de garantir essa proteção de dados, está sendo acusado de ir contra esse intuito: a cláusula que obrigaria empresas de telecomunicações a manter no Brasil as informações de cidadãos brasileiros. A ideia gerou oposição de cerca de 50 organizações e associações empresariais que enviaram uma carta ao Congresso em Brasília, alertando que a iniciativa, se aprovada, teria "consequências indesejadas" como menor segurança dos dados, maior custo para empresas e consumidores brasileiros e menor competitividade para a economia do País. "Arquivos envolvendo brasileiros, por essa lei do marco civil da internet, estarão no Brasil e não mais nos Estados Unidos, como ocorre hoje", disse Dilma à Itatiaia. "Eu tenho a certeza e a convicção que a grande maioria dos países democráticos vai procurar participar desse processo (…) que envolve, obviamente, os marcos civis da internet locais, mas exige também uma 'engenharia' da internet internacional que permita que a gente garanta esse espaço democrático para todos os cidadãos do mundo." Durante o evento em Washington, um dos mentores do marco civil, o especialista Ronaldo Lemos, disse que a ideia de incluir a nacionalização de centros de dados na legislação não partiu da sociedade civil e sim de "setores" do governo brasileiro após os escândalos de espionagem. Lemos questionou os efeitos da medida sobre a eficiência dos serviços de internet no Brasil, lembrando que a infraestrutura brasileira já enfrenta gargalos, por exemplo, no campo de energia. Ecoando a queixa, o sócio da consultoria Prospectiva, Ricardo Sennes, avaliou que a proposta enfrenta resistências mesmo dentro da sociedade brasileira. E todos os especialistas concordaram que outro perigo da proposta, mais além da dificuldade técnica, tem a ver com a possibilidade de outros países seguirem o exemplo, gerando uma espécie de "efeito dominó" e culminando na chamada "balcanização" da internet. O termo invoca a fragmentação do espaço virtual até hoje considerado fluido – e percebido como tal –, e a sua substituição por um maior controle da internet por parte dos Estados nacionais. Estados x Estados Uma proposta de controlar a internet em instâncias como a ONU, vista com simpatia pelo governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu o apoio de nações como China e Rússia, mais conhecidas pela censura à internet que o respeito à liberdade de expressão. Um modelo nesta linha possivelmente aumentaria os instrumentos dos governos para evitar ações de espionagem de outros governos. Mas entidades de direitos civis alertam que em vez de liberar a rede dos Estados nacionais, a proposta criaria ainda mais vigilância. Na linha atual defendida pelo governo Dilma, o controle estatal deu lugar no discurso à governança multilateral e sobretudo "participativa", com a inclusão de vozes da sociedade entre as partes interessadas. Mesmo que uma proposta global para a internet ainda seja uma realidade distante, Jamie Hedlund, do ICANN, acredita que a discussão foi apenas acelerada pelas revelações de Snowden. "Se surge um problema envolvendo a internet agora, quem devo chamar?", ilustrou o executivo. "Essa já era uma preocupação antes de Snowden." Matéria completa em: http://tecnologia.terra.com.br/internet/debate-sobre-controle-da-internet-ainda-procura-solucao-global,0630f3cdefee1410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html